Após diversos painéis técnicos o encerramento do Simpósio tratou de um tema usual.
Apresentado pela Diretora Cultural, Flávia Fornaciari Dórea, mestre e doutora em Direito Processual, o painel de encerramento do 21º Simpósio Regional AASP foi ministrado pela convidada, Leny Kyrillos, fonoaudióloga, especialista em voz, mestre e doutora em Ciências dos Distúrbios da Comunicação.
A comunicação é uma competência cada vez mais valorizada. As reações obtidas por nossas falas determinam o alcance dos objetivos, a realização das metas, as maiores ou menores oportunidades pessoais e profissionais.
A procura pelo aperfeiçoamento da comunicação é algo recorrente e antigo na área jurídica, a procura por vocabulário rebuscado qual a advocacia sempre exigiu, demonstrou que nos dias atuais não basta ser bom, é necessário parecer bom, diz Leny.
A comunicação passou a assumir um papel muito relevante. Com a pandemia um processo de alterações foi inevitável, gerando medo e receio de perdas. Esse fato tornou o ser humano mais vulnerável. Aqui, surge a necessidade da liderança humanizada.
A liderança considerada a habilidade de motivar, influenciar, inspirar e comandar um grupo de pessoas a fim de atingir objetivos, tem sido essencial na comunicação. No passado, os empregos dependiam dos músculos. Hoje, da comunicação. E no futuro, do coração e conexões.
“O futuro é agora! Você será mais feliz quando interagir da melhor forma com as pessoas”, afirma Leny.
A comunicação tem sua composição por três pilares: conhecimento, habilidade e atitude. Importante ficar atento à emissão de sinais, positivos que demostra estilo próprio, ou negativos, com imagens inadequadas. Lembre-se a comunicação é comportamento aprendido, uma expressão colocada de forma equivocada, pode mudar todo o sentido do que se esperava.
Segundo a Albert Mehrabian, pesquisador da UCLA, o impacto da comunicação está mensurado entre recursos verbais, não verbais e vocais, o que resulta na grande representatividade da comunicação e liderança.